17 de fev. de 2009

Prey


Índios, alienígenas e coisas nojentas

"Prey" é um jogo de tiro em primeira pessoa e usa a mesma tecnologia gráfica de "Doom 3" e "Quake IV". O diferencial é que ele evolui na construção dos mapas, brincando com a orientação espacial ao usar portais e dispositivos gravitacionais. Além disso, o espírito de personagem pode sair de seu corpo, e atravessar barreiras que seu corpo físico não consegue ultrapassar. Com isso, os elementos de quebra-cabeças ganham mais força que em outros games de tiro.

O roteiro inicial pode parecer trivial, mas o enredo, como um todo, é bem criativo. Tommy é um índio Cherokee e só pensa em sair da reserva onde vive junto com a namorada Jen. Também é descrente sobre o misticismo de sua tribo. Era mais um dia como outro qualquer quando, de repente, alienígenas invadem o bar onde eles estão e começam a abduzir todo mundo. Após ser resgatado por uma boa alma, começa a luta de Tommy para salvar a namorada e, de quebra, o mundo. Como dito, o início parece banal, mas há muito mais por trás disso tudo, e isso, naturalmente, só será revelado ao avançar no jogo.

Desde que o protagonista é abduzido, o game começa a brincar com a noção espacial. A sensação é como estar numa montanha-russa, viajando numa espécie de esteira num itinerário bastante confuso, até a hora de ser salvo e colocar seus pés em chão firme. Se bem que o conceito de "chão" nesse jogo é bem relativo, como perceberá o jogador mais para frente.

Depois de enfrentar pequenas criaturas asquerosas com a chave de parafusos, arma com a qual usou para esmurrar dois baderneiros no bar, com direito a muito sangue, é hora de ganhar sua primeira arma de verdade. Todas elas são alienígenas, e sendo assim, o desenho é um tanto incomum, assim como todo o cenário, misturando o mecânico com o biônico.

Muito além do arco-e-flecha

Voltando às armas, uma boa sacada do game é que o número de armamentos não é muito grande. Em vez disso, as produtoras Venom Games e Human Head Studios preferiram dar mais funções para cada um dos equipamentos. A primeira arma, por exemplo, é uma metralhadora, mas com um toque de botão vira uma "sniper", ou seja, para tiros de precisão. A Leech Gun varia seus projéteis dependendo da energia que sugar de estações específicas - pode ser uma rajada de plasma flamejante, uma névoa congelante e até mesmo um raio constante de energia, como a lightning gun de "Unreal Tournament".

Até mesmo a granada é multiuso: na verdade, são criaturas de três pernas, que explodem após ter um dos membros arrancados. Colocando-os no chão ou em paredes, passam a explodir quando alguém passar por perto. Existem outras armas também, como uma que, entre outras coisas, produz uma névoa à prova de balas, mas o mesmo vale para os tiros do jogador.

A inteligência artificial dos inimigos é apenas básica. Eles até se escondem, usam os tiros corretos para cada situação e atiram granadas, mas falham ao tentar usar táticas mais elaboradas. Eles também não costumam atacar em grande número, então a tarefa é ainda mais simples. Ou seja, quem já estiver acostumado como gênero pode ir direto à opção mais difícil. Terminando uma vez, aparece uma dificuldade superior.



Requisitos mínimos
Processador: Pentium IV 2,0 GHz ou Athlon equivalente
RAM: 512 MB de memória
Vídeo: 64 MB
Espaço em disco: 2,2 GB livres em disco

Requisitos recomendados
Processador: Pentium IV 2,5 GHz ou Athlon equivalente
RAM: 1,0 GB de memória

Sistema Operacional: Windows 2000/XP
DirectX: v9.0c
Outros: Recomendado Radeon X800 ou melhor.

Download

Servidor Megashares
Tamanho: 1.7 GB



Tradução - é preciso se cadastrar no Gamevicio

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