18 de fev. de 2009

Battlezone 2 : Combat Commander


Imagine o cerebral Tiberian Sun com a acção total do Quake em volta do seu novo centro experimental de armamento.

Vestindo batas brancas e óculos anti-encadeamento, avançam para a próxima paragem da visita - o acelerador de partículas. Subitamente, a porta fecha-se, ouve-se um murmúrio de crescente potência, um estrondoso detonar e num abrir e fechar de olhos uma fusão atómica. A porta abre-se e do interior surge, cambaleando, a nova criação. Numa parte é jogo de estratégia em tempo real, noutra é jogo de guerreiros na primeira pessoa, mas todo ele Jogo. Preste atenção ao Battlezone II.


Utilize a sua espingarda furtiva para assassinar pilotos inimigos e tomar os seus veículos.


A acção decorre em Plutão, onde os Yanks perderam contacto com a sua colónia

Estamos aqui a lidar com um dos melhores jogos que, nos últimos tempos, se materializou no mundo dos PCs. Habitualmente, sempre que um jogo tenta entrar em vários campos diferentes de uma só vez o resultado é uma confusão. O Battlezone, no entanto, é a definição do melhor de ambos os mundos.

No fundo, é um jogo de estratégia. Você aterra num mundo extraterrestre, espeta a sua bandeira no solo, constrói uma base e começa a produzir tanques em série para preservar o planeta de quaisquer invasões de seres peganhentos e esquisitos. Mas, oh, o grande MAS é que joga na primeira pessoa em três dimensões, comandando as suas tropas na frente de batalha, regra geral no tanque voador mais destemido e arrojado que conseguir encontrar. O que significa que, quando dá a ordem para a primeira vaga, você a acompanha - disparando, fazendo pontaria aos alvos, lançando infernais raios laser. É assombroso.

Enquanto todo o inferno e arredores surge à sua volta, os seus companheiros gritam através do intercomunicador. Pode perceber se o ataque está a correr bem ou não através dos seus gritos triunfantes ou pedidos de ajuda em desespero. No meio disto tudo, avança freneticamente com a segunda vaga, enquanto persegue uma nave espacial, tentando enfiar-lhe um projéctil no tubo de escape. Raramente um jogo consegue fazer com que o jogador se sinta tão envolvido.

O Battlezone II deve ser esmagador por natureza, mas o superinteligente interface vai ajudá-lo a ter, em breve, fábricas para gerir, uma unidade de produção e um exército para manobrar. Mas raramente vai querer utilizá-lo, porque os gráficos 3D são muito inconstantes.

Cores atractivas, naves espaciais de arrasar e uma atmosfera extraterrestre hipnotizante podem dar que fazer à placa principal do seu PC, mas são muito agradáveis à vista e farão com que esqueça o mundo para lá do monitor. O mesmo acontece com as missões. Você combate como ISDF (Yanks no espaço) derrotando seres nos confins do sistema solar. Os extraterrestres biomecânicos são agradavelmente "esquisitos" e o enredo tem um verdadeiro sentido de excitação, típico de um filme de série B.

Mais ainda, as missões raramente são lineares. Os objectivos estão sempre a mudar, pois surgem novos acontecimentos que o obrigam a ejectar-se da nave, a correr a pé com uma espingarda sempre pronta a disparar, a desviar transportes extraterrestres e, divertindo-se com tudo isso, nunca tendo bem a certeza do que vai acontecer a seguir. O Battlezone é, resumindo e concluindo, material de primeira. Os seus criadores adoraram-no e o mesmo vai acontecer consigo.

Requisitos do Sistema
PIII 450,
128MB de RAM,
Placa 3D de 3ª geração

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Tamanho: 147 MB

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